segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Fim de semana alucinante - Festa M80 e Madonna



As minhas viagens este fim de semana foram de poucos kilómetros mas de muita animação, de fazer inveja a todos os que adoram divertir-se.


No sábado rumei até ao Centro de Congressos do Estoril para a tão badalada e esperada festa da rádio M80. O sítio só por era lindíssimo, acompanhado pelas músicas de " todos os êxitos dos anos 70, 80 e 90 " e pela beleza e bem estar dos convidados, estavam criados os ingredientes certos para uma noite inesquecível. " Born " nos anos setenta, muitas recordações vieram à cabeça enquanto o DJ Nelson, Dj Fox e Gil metiam as músicas. Muitos conhecidos ( os ditos colunáveis ), desconhecidos, todos a dançarem ao mesmo ritmo. Parabéns a todos que fizeram possível tão agradável e divertida noite de sábado.


No domingo, depois de dormir algumas horas e de descansar as pernas, lá rumei para o Parque da Bela Vista para ver o concerto da Madonna, que por pena minha e por culpa dos 75 mil fans não tive uma visão muito esclarecedora do concerto, pois estava muito longe, mas ainda bem que havia uns ecrans gigantes, e claro, deu para dançar e aproveitar o que a vida tem de bom para nos dar.

domingo, 7 de setembro de 2008

Viagem a Barcelona em Abril 2007 - Parte VI























5º e último dia em Barcelona e até apanhar o comboio para o aeroporto que seria pelas 18H00 ( o voo foi às 20H05 ) ainda tínhamos muito para ver e apreciar.
Com o ingresso comprado de véspera lá fomos nós cedinho a caminho da " Casa Batló " que acabou por ser a grande revelação e admiração pelas obras de Gaudí. Ao contrário de outros trabalhos de Gaudí, este bloco de apartamentos foi uma reconversão de um edifício já existente. Diz-se que o edifício simboliza a lenda de S.Jorge a matar o dragão cujas costas arqueiam sobre a fachada principal. Tudo é ondular, não existem planos rectos e é tão ousado como no dia em que foi finalizado em 1906. Tem muita luz natural ( fig. 1 ) e um sistema de ventiladores incorporados nas portas e janelas ( fig. 2 - ideia genial para início do séc.XX ). Mas não consigo exprimir em palavras o que é a Casa Batló, tentar explicar o que vi e o que senti , tem que se ver com os próprios olhos. Visitámos os sótãos, que serviam de lavandaria e secagem de roupa e que nos dá a sensação de estarmos no interior de um esqueleto de um grande animal tal é a sua arquitectura, no telhado deslumbramos-nos com as extraordinárias chaminés ( fig. 3, independentemente de onde venha o vento, e pela maneira como foram desenhadas não permitindo que entre vento para dentro delas ). Até a cruz em cerâmica no telhado é completamente ondular ( fig. 4, consta que a cruz que foi feita em Mallorca ficou danificada na viagem, mas Gaudí gostou tanto do efeito fracturado que se recusou a devolvê-la ).

Dalí apanhamos o metro e dirigímo-nos para o grande estádio do F.C. Barcelona, almoçamos por lá e depois fomos ver o Museu do Clube. O percurso pelo museu leva-nos até ao relvado do estádio ( fig. 5 ) aonde podíamos tirar uma foto paga com alguns dos melhores jogadores do Barça, como por exemplo com o Ronaldinho Gaucho ( que por acaso já não está no clube ), mas a foto era tirada ao lado da foto do jogador em cartão em tamanho real ( ahahah, devem estar a brincar pagar para tirar uma foto com um cartão, ahaha ), mas existem pagantes para tudo. Visitamos o camarote dos vips, do presidente, dos jornalistas, ficamos bem conhecedores do Estádio do Barça.

Antes de irmos ao hotel buscar as bagagens ainda havia tempo para ir até às Ramblas e subir o Mirador de Colom ( fig. 6, projectado para a Exposição Universal de 1888, uma vez que os Catalães naquela altura consideravam o Colombo, Catalão e não Italiano, mas com a informação que actualmente detemos, será que o Colombo era mesmo italiano ??? ). O monumento de 60 m assinala o local onde Colombo desembarcou em 1493 depois de descobrir a América e trazer 6 índios das Caraíbas. O único acesso ao topo é por elevador e tem sempre grandes filas, especialmente de jovens estudantes muito barulhentos ( mas é normal para a idade, também já passei pelo mesmo ) mas desta vez não podíamos ir embora, tínhamos que esperar pois era a última oportunidade. A vista é deslumbrante e contempla a cidade inteira, valeu a espera.

Subimos pela última vez as Ramblas, cheia de pessoas, animação ( fig. 6 ), música, teatro, que nos faz sentir bem com a vida e lá fomos nós buscar as bagagens e rumar ao aeroporto para regressarmos ao nosso também lindo e não ficando nada atrás Portugal.