segunda-feira, 14 de abril de 2008

Viagem a Barcelona em Abril 2007 - Parte V

















Acordamos no 4º dia cedo, pois de véspera tínhamos comprado ingressos para a visita das 10h ao " Palau Música Catalana " na cidade velha ( ou seja, na baixa de Barcelona ). Este edifício é o único salão de concertos da Europa iluminado por luz natural, e é simplesmente lindo , especialmente a cúpula invertida de vitrais que está no tecto, vale a pena o valor do ingresso.

Dali fomos em direcção à Sagrada Família, para a merecida visita à Igreja Inacabada. O valor do ingresso pago serve para financiar as obras, o que acho muito bem, uma vez que a Sagrada Família é totalmente financiada por donativos de todo o mundo, o Estado Espanhol não contribui com qualquer verba ( pelo menos, foi o que me dizeram ). É uma igreja muito individualista, e muito original especialmente por ser inspirada na natureza, as torres, as escadas, os pilares na nave ( fig. 1 ). Considero o Gaudí um visionário, as obras dele estão muito à frente, e imagino o espanto que foi no final do séc. XIX quando apareceu esta variante de Art Nouveau " O Modernismo ". Tornei-me admiradora incondicional deste arquitecto espanhol. Subimos pelo elevador até uma das Torres, descemos as escadas da mesma parando em todos os recantos e varandas, para tirar fotos e aproveitar a magnifica vista sobre a cidade.
Almoçamos numa esplanada virada para a entrada principal, a fachada da Paixão.

Dalí fomos em direcção à " Casa Batló " ( fig.2 ) que se destinge dos outros edifícios pelas varandas em ferro que mais parecem máscaras nos cortejos de Carnaval. Infelizmente ia haver uma festa privada e só poderíamos ter acesso ao telhado, deste modo , decidimos comprar o ingresso para o dia seguinte. Continuamos rua acima e vislumbramos a fachada ondulada da " Casa Milà " ou " La Pedrera " ( fig.3 ), deixamos a visita ao interior da referida casa para outra altura, para que exista razões que suficiente para regressar a Barcelona.

O dia de hoje estava dedicado ao meu " amigo " Antoní Gaudí e faltava-nos o outro expoente máximo dele, o " Parc Guell ", felizmente e sem saber escolhemos a saída de metro mais próxima de uma das entradas do parque, o " Vallcarca " em que na rua existem escadas rolantes até à entrada, pois a outra entrada, que será a principal, tem que se subir uma rua muito comprida e inclinada. Fomos até ao Monte das Cruzes, continuamos em direcção à Praça ( Fig.5 ) aonde se vislumbra o famoso banco ondulado com colagem de azulejos ( fig.4 ), descemos até à " Sala Hipostilo " e continuamos em direcção da " Casa Guell " ou " Casa Museu Gaudí " aonde estão expostas mobílias que Gaudí desenhou.
Terminamos a visita ao Parc pela Escadaria Dupla aonde reside o dragão multicolorido ( fazia-se fila para tirar uma foto com o referido dragão, mas se não houver confusão, não é interessante de se ver ).

Apanhamos o metro e fomos novamente para a baixa da cidade, subimos " Las Ramblas ", visitei o " Mercat de Sant Josep - La Boquerie " ( fig.6 ) com bancas de venda devidamente organizadas, limpas, estruturadas por cores ( a fruta, os frutos secos, os legumes ), dava gosto ir às compras num sítio destes.

Continuando a subir a rua, deparámos-nos com um " Starbucks ", claro que tínhamos que experimentar o famoso café americano ( quando estive em Miami, só bebi café cubano, que é tão bom como o nosso ), conclusão: dispensa-se o café mas já por outro lado posso dizer que já bebi um Starbucks, ahahaha.

De regresso ao hotel, banho, e jantar num restaurante italiano com uma sangria de champagne para terminar o dia.